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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

NADA ACONTECE POR ACASO

Hoje aconteceu-me uma coisa extraordinária! E ainda nem me recompus das emoções.
Vou tentar ser breve e contar a história em poucas palavras.
Foi dia de Formação e hoje tivemos a sorte de ouvir dois testemunhos de duas mães, cujos filhos são crianças diferentes, mas muito especiais. E é aqui que esta história se torna impressionante.
A Dina é mãe do Afonso, que nasceu no dia 21 de Dezembro de 2006 no Hospital de Cascais. As complicações foram mais que muitas e o Afonso teve que ser transferido para o Hospital São Francisco Xavier na madrugada de 22 de Dezembro, onde nasceu a Carmo no dia 20 de Dezembro do mesmo ano.
No dia 22 de manhã a enfermeira contou-me a história do Afonso (na altura não sabia o nome) e falou-me das poucas hipóteses que ele tinha de sobreviver... Foi muito duro ouvir aquelas palavras quando a minha filha tinha acabado de nascer e, graças a Deus, tudo tinha corrido bem, mas com aquele bebé não... Claro que tudo me passou pela cabeça, mas a pergunta que mais me atormentava era "e se tivesse sido a minha filha?"
A enfermeira foi falando e a dada altura perguntei-lhe: "Como é que se chama esse bebé?" Nunca soube...
Hoje, passados 2 anos e 2 meses soube que era o Afonso. O bebé e a família por quem rezei (e rezo) todos os dias desde aquele dia 22 de Dezembro de 2006.
Meu Deus obrigada pelo dia de hoje.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

QUARTA-FEIRA DE CINZAS

A Quarta-Feira de cinzas é o primeiro dia da Quaresma no calendário cristão ocidental. As cinzas que os cristãos atólicos recebem neste dia é um símbolo para a reflexão sobre o dever da conversão, da mudança de vida, recordando a fragilidade da vida humana, sujeita à morte.
A partir de hoje faltam quarenta dias para a Páscoa sem contar com os Domingos (que não são incluídos na Quaresma).

A Quaresma antecede a Páscoa, a grande celebração do mistério da Salvação pela morte e ressurreição de Jesus Cristo. Esta vai da Quarta-Feira de Cinzas até à Quinta-Feira Santa, excluindo a Missa da Ceia do Senhor, que já pertence ao Tríduo Pascal.
A Quaresma é um tempo de penitência.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

O AMIGO SECRETO

Acho imensa piada a isto do amigo secreto, divirto-me à grande!
Agora lá no colégio andamos a fazer (fazemos sempre nesta altura do Natal) e tem sido bem divertido.
Pomos de tudo nas botas umas das outras, escrevemos recados descabidos, oferecemos coisas que jamais ofereceriamos noutra circunstância, enfim... há de tudo!
E depois aquela coisa de andarmos a tentar descobrir quem é a amiga de quem também é giro e, no fundo, ocupa-nos bastante, desviando as atenções de outras coisas... E ficamo-nos a conhcer um bocadinho mais tambem: aquela não escreve isso, a outra não dá essas coisas, não, aquela jamais faria uma coisa dessas!
No fim disto tudo, juntamo-nos a jantar e trocamos presentes entre amigos secretos.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

QUANDO PROCURAMOS ALGO QUE ESTÁ PARA ALÉM DOS NOSSOS OLHOS E AQUILO QUE PRECISAMOS ESTÁ MESMO DIANTE DE NÓS

Ficam aqui um "desarrumado" enorme de ideias e pensamentos que me passam pela cabeça depois de longas conversas com aqueles que gostam de nós, que nos querem bem, que são nossos amigos e que tudo o que nos dizem é verdadeiro, sincero e sem querer algo em troca...

Procurar coisas tão elevadas que nunca as conseguiremos encontrar

O grande medo é confiar e partilhar

Ter medo de mostrar o que realmente somos

Precisar de confiar para deixar de medir as palavras e ir directo ao coração

Estar demasiado preso nas próprias inseguranças

Ter uma visão demasiado utópica da vida... e isto trás sofrimento

É impossível ter tudo, mas ao querer tudo isso traz o vazio e a tal frustração

Aprender a confiar em nós próprios e nas escolhas que fazemos, mesmo quando aparece uma bem lá ao longe a acenar que possa parecer melhor, ou alguma coisa que venha do passado e acene como se a realização estivesse ali...

Gostar que se diga o que sentem em relação a nós mesmo que isso custe, que custe muito falar em nós e ouvir falar de nós

Regra dos 3 P's - Pouco, Pequeno e Possível...

Sem grandes utopias porque nos perdemos, sem grandes objectivos porque acordamos e vemos que nunca alcançaremos o que queremos e, por isso, desistimos

Contentar-nos com pouco, isto é, contentar-nos com o pouco que os outros nos dão, mas não nos contentarmos por dar pouco

E onde entro EU? E tempo para MIM? Para o que EU gosto, para SER...

Nem sempre podemos viver em função dos outos. Para além de ficar sem vida, um dia também eles encontram outras coisas...

E não conseguimos gostar verdadeiramente dos outros se primeiro não gostarmos de nós próprios

Deixamos de viver a nossa vida e vivemos a dos outros

Mas há coisas que se sentem quando se olha para a pessoa, coisas fabulosas que se tem medo de mostrar

Gostar (e talvez necessidade) em ajudar os outros, sendo isso uma prioridade

Viver profundamente a vida

Ser criativo e querer sempre dar o melhor, buscar a perfeição mesmo! Mas a perfeição não existe e acaba por se sentir a frustração.

Ter que confiar nas escolhas que fazemos

Confiar é a palavra, que é difícil e doi, mas também traz liberdade

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

O MEU FIM-DE-SEMANA

Ainda nem comecei e já me parece que este post vai ser pouco para descrever como foi o meu fim-de-semana. Até porque não gosto de escrever posts muito longos porque vocês acabam por não o ler todo, mas gostava de escrever aqui o essencial e, mais ainda, transmitir-vos como foi bom este curso de Relações Humanas que tirei em 2 dias e meio.
Saí de lá com uma enorme necessidade de me confessar, não porque me sinta, de repente, altamente pecadora, mas porque preciso duma conversa mais profunda para tentar perceber algumas coisas. Para mim isso é uma confissão: uma conversa.
"Se estou de mal comigo, não estou de bem contigo!" Ser capaz de me rir de mim própria é meio caminho andado para ficar de bem comigo e ser capaz de levar a vida para a frente com outros olhos.
Conhecimento de mim própria e consequentemente lidar com isso porque aquilo que desconheço tenho medo...
Maior conhecimento da outra pessoa e o eco que provoca o meu comportamento (e vice-versa). Só serei sincera se atender à pessoa a quem me dirijo.
Só consigo mudar a forma como me relaciono com os outros se estiver interessada, da mesma maneira que só serei absolvida (numa confissão) se assim o desejar, porque sou eu que me mudo a mim própria e não o outro. Tenho que estar bem com a minha pessoa.
Somos feitos dos relacionamentos que temos com os outros - "diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és".
Mais tarde continuarei....