segunda-feira, 17 de novembro de 2008

O MEU FIM-DE-SEMANA

Ainda nem comecei e já me parece que este post vai ser pouco para descrever como foi o meu fim-de-semana. Até porque não gosto de escrever posts muito longos porque vocês acabam por não o ler todo, mas gostava de escrever aqui o essencial e, mais ainda, transmitir-vos como foi bom este curso de Relações Humanas que tirei em 2 dias e meio.
Saí de lá com uma enorme necessidade de me confessar, não porque me sinta, de repente, altamente pecadora, mas porque preciso duma conversa mais profunda para tentar perceber algumas coisas. Para mim isso é uma confissão: uma conversa.
"Se estou de mal comigo, não estou de bem contigo!" Ser capaz de me rir de mim própria é meio caminho andado para ficar de bem comigo e ser capaz de levar a vida para a frente com outros olhos.
Conhecimento de mim própria e consequentemente lidar com isso porque aquilo que desconheço tenho medo...
Maior conhecimento da outra pessoa e o eco que provoca o meu comportamento (e vice-versa). Só serei sincera se atender à pessoa a quem me dirijo.
Só consigo mudar a forma como me relaciono com os outros se estiver interessada, da mesma maneira que só serei absolvida (numa confissão) se assim o desejar, porque sou eu que me mudo a mim própria e não o outro. Tenho que estar bem com a minha pessoa.
Somos feitos dos relacionamentos que temos com os outros - "diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és".
Mais tarde continuarei....

4 comentários:

Leonor disse...

A pena que eu tenho de não ter ido contigo ... nem imaginas!
Mas enfim, já tenho a agenda cheia de actividades que quero fazer e havemos de partilhar (adoro esta palavra desde que a Cat a usa a torto e a direito) juntas.

beijuka
:)

Cortes disse...

E ali partilhamos muita coisa, acredita. No verdadeiro significado da palavra partilhar... :)

Anónimo disse...

Sim Joana :)
Mas mais do que o confronto connosco próprios através dos olhos de outra pessoa, que nos obriga a sair do nosso mundo e das nossas defesas, o primeiro passo da confissão é o perdão. Não adianta me confrontar e buscar o perdão de DEUS, se não nos perdoamos a nós próprios antes. Gosto muito de pensar na confissão, como um abraço de Deus, em que em me entrego por completo, mesmo aquilo que eu próprio tenho medo... beijinho
Cris sj

Cortes disse...

Tal e qual! Sem me perdoar a mim própria de nada serve o perdão dos outros, até o de Deus!